Dor na Coluna em Idosos: Causas, Sinais de Alerta e Abordagens Especializadas
A dor na coluna é uma das principais queixas entre os idosos e pode comprometer significativamente a mobilidade, a autonomia e a qualidade de vida. Com o avanço da idade, é natural que ocorram alterações na estrutura da coluna vertebral, mas nem toda dor deve ser considerada “normal da idade”.
Segundo o IBGE, a população idosa no Brasil já ultrapassa os 32 milhões de pessoas e tende a dobrar até 2040. Com esse crescimento, cresce também a necessidade de atenção médica especializada em dores osteomusculares, especialmente na coluna.
Principais Causas de Dor na Coluna em Idosos
Entre as causas mais frequentes, destacam-se:
Artrose (espondiloartrose): desgaste das articulações da coluna, levando à dor lombar ou cervical persistente.
Osteoporose: perda de densidade óssea, que pode provocar fraturas vertebrais mesmo sem quedas.
Hérnias de disco degenerativas: comuns após os 60 anos, podem causar compressão nervosa e dor irradiada.
Estenose de canal vertebral: estreitamento do canal espinhal, gerando dor ao caminhar (claudicação neurogênica).
Desequilíbrio postural: enfraquecimento muscular e alterações no eixo da coluna.
Fraturas por compressão: especialmente em mulheres com osteoporose avançada.
Doenças inflamatórias crônicas, como espondilite anquilosante (em casos menos comuns na terceira idade).
Sinais de Alerta: Quando Procurar um Neurocirurgião
É importante que o idoso ou seus familiares fiquem atentos a sinais que exigem investigação médica imediata:
Dor que piora progressivamente ou não melhora com repouso
Irradiação da dor para membros inferiores (pernas ou pés)
Episódios de formigamento, dormência ou perda de força
Incontinência urinária ou fecal associada à dor lombar (emergência médica)
Perda de peso inexplicada ou febre acompanhando dor
Dificuldade para caminhar, mesmo em curtas distâncias
Esses sintomas podem indicar comprometimento neurológico ou condições mais graves, como fraturas vertebrais, tumores ou compressões severas.
Tratamentos Não Cirúrgicos Indicados para Idosos
Na maioria dos casos, é possível controlar a dor com abordagens conservadoras e seguras. O Dr. Marcelo Reis atua com técnicas minimamente invasivas e tratamento personalizado para o público 60+:
Bloqueios Analgésicos
Aplicações de anestésico e anti-inflamatórios na coluna para alívio rápido da dor. São especialmente indicados para pacientes com artrose e estenose.
Denervação por Radiofrequência
Técnica moderna que interrompe temporariamente os sinais de dor emitidos por nervos da coluna.
Ideal para dores crônicas, com baixa taxa de complicação e recuperação rápida — especialmente benéfico em idosos frágeis.
Denervação Química
Indicação alternativa à radiofrequência, utilizando agentes químicos para bloquear a dor de forma eficaz.
Fisioterapia Individualizada
Acompanhamento especializado com foco em ganho de força, equilíbrio e mobilidade, respeitando as limitações de cada paciente.
RPG e Exercícios Posturais
Importantes para reeducar o corpo, aliviar sobrecargas e prevenir quedas. Trabalham a consciência corporal e a estabilidade da coluna.
Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária — como nas estenoses severas ou fraturas com comprometimento neurológico —, mas sempre é considerada como último recurso, após avaliação clínica e exames complementares.
O Papel da Prevenção na Terceira Idade
✅ Atividade física leve e regular
Caminhadas, hidroginástica e exercícios de fortalecimento melhoram a musculatura de suporte da coluna.
✅ Alimentação rica em cálcio e vitamina D
Ajuda na prevenção da osteoporose, uma das principais causas de fraturas.
✅ Atenção à ergonomia em casa
Evitar sofás e camas muito baixos, tapetes soltos ou cadeiras desconfortáveis.
✅ Check-ups regulares com especialista
Permitem diagnóstico precoce de desgastes articulares e doenças ósseas.
Conclusão
A dor na coluna em idosos não deve ser encarada como algo “natural da idade”. Com diagnóstico correto, tratamento especializado e acompanhamento multidisciplinar, é possível viver com mais qualidade e menos dor, mantendo a independência funcional por mais tempo.
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